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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Maria Stuart




Maria Stuart foi uma das mais famosas rainhas do século XVI, e que teve contra si o ódio e a maldade de soberanos Ímpios. Foi Linlithgow, cidade da Escócia, que serviu de berço a encantadora criancinha de nome Maria.

Os soberanos Jayme V. da Escócia e Maria de Loraine de Guise foram os pais de Maria Stuart.
Com a morte do rei escocês e com a decisão do parlamento anulando uma futura aliança entre Maria Stuart e o príncipe Eduardo de Gales, veio uma guerra entre a Inglaterra e a Escócia.

Mandada a bordo de um vaso de guerra da esquadra de Villegaignon, a nobre e jovem escocesa chegou às terras da Gállia a 13 de agosto de 1548, onde desembarcou no porto de Roscoff. Educada na corte francesa de Henrique III, e desejada para futura esposa do príncipe Francisco, teve uma bela instrução, tendo como mestre Buchnan, Ronsard, Loraine e outros.

Os nobres franceses tinham por ela verdadeira afeição, pois o seu cabelo louro e ondulado, os olhos de um cinzento claro, a sua esbelta estatura e seu andar elegante extasiava qualquer cavalheiro.

No dia 24 de abril de 1558, realizou-se na catedral de "Notre Dame" o casamento do príncipe Francisco com Maria Stuart, fazendo com que assim a aliança entre a França e a Escócia fosse sempre assegurada.

Morrendo Henrique III, subiu ao trono da França o herdeiro Francisco, esposo de Maria Stuart. Em conseqüência de enfermidades, Francisco II morreu deixando sua jovem esposa viúva, que imediatamente resolveu rever sua pátria natal.

Maria Stuart deixou o solo francês, em 14 de agosto de 1561. E quando já ao longe, Maria Stuart viu desaparecendo os contornos do litoral francês, disse com lágrimas nos olhos a seguinte frase de gratidão: "Adeus França, adeus, França, penso que nunca mais vos hei de ver".

Chegando à Escócia, desejosa por acalmar as revoluções religiosas, Maria Stuart nomeou para primeiro ministro, seu irmão natural Jayme Stuart com o titulo de conde de Murray, e logo depois se casou com Danrley, filho do Duque de Lennox.

Depois de trair sua própria esposa e rainha, Danrley morreu vítima de uma explosão. Maria Stuart então desposou Bothwell, um mercenário que chefiava a guarda imperial.

Batendo-se de frente com o revolucionário Murray, Bothwell perdeu a batalha. Temendo cair prisioneira dos revoltosos, Maria Stuart pediu abrigo à sua prima Isabel rainha da Inglaterra.

Depois de encarcerada injustamente no castelo de Chartley, Maria Stuart teve de comparecer a um julgamento em Fotheringhay arranjado por Walsinghan secretario de Isabel.

Apesar dos veementes apelos e protestos da França e Espanha, a sentença para a morte de Maria Stuart foi assinada.

E, na manhã de 8 de fevereiro de 1587, Maria Stuart, apoiada ao braço de seu médico francês, Bourgoing, subiu ao patíbulo, onde o gume do machado manejado pela mão férrea de um carrasco desceu sobre o seu pescoço, pondo fim à sua existência.

domingo, 17 de novembro de 2013

Isabel de Castela




Isabel nasceu em 1451, no povoado de Madrigal de lãs Altas Torres, no centro da Espanha. Era filha do rei Juan II de Castela, que já tinha dois filhos de seu primeiro casamento, Enrique e Afonso. Naquela época, Castela era o mais próspero reino cristão da península Ibérica. Quando Isabel nasceu, seu pai lutava contra o decadente poderio árabe, instalado na região há cerca de 700 anos. Contava com o apoio de dois outros reinos cristãos: Navarra e Aragão. O soberano morreu em Valladolid, em 1454, deixando Isabel órfã com 3 anos de idade. Ela era última da linha sucessória, por isso deixou a corte para morar na aldeia de Arévalo. Há poucos relatos sobre sua vida nesse período, o que se sabe é que foram anos muito conturbados, foi nesse período que sua mãe enlouqueceu. Ela só retornou ao palácio 10 anos depois, sob a tutela do meio-irmão, o rei Enrique IV. No ano seguinte o rei foi deposto, através do ato chamado “A Farsa de Ávila”, um grupo de nobres elegeu Afonso como rei, já que esse também era herdeiro de Juan II de Castela. Ele tinha apenas 11 anos de idade, assim era fácil manipulá-lo, ao contrário do independente Enrique IV. Mas após 3 anos de sua coroação Afonso faleceu. Os conspiradores necessitavam coroar outra pessoa que também fosse fácil de manipular, foi assim que proclamaram Isabel “princesa das Astúrias”.

Com 17 anos ela já conhecia os motivos da guerra à sua volta. Foi por isso que teve a idéia de dar um “xeque-mate” nos golpistas. Sendo assim, anunciou que iria se casar, tendo três pretendentes, os dois primeiros foram o rei Afonso V de Portugal e Pedro Girón, mestre da Ordem de Calatrava (inquisição de cavaleiros cristãos). Mas Isabel optou pelo terceiro pretendente, Fernando, o segundo na fila de sucessão ao trono de Aragão. Enrique IV desprezou o casamento e continuou a lutar para retomar o poder. Porém, o casal se mostrou mais esperto, começou a fazer alianças com as famílias influentes da Península Ibérica. Enrique IV morreu em 1474, quando a Espanha encontrava-se praticamente unificada sob a bandeira do casal de monarcas: rainha de Castela e o rei de Aragão. No casamento, Isabel optou pela separação de bens, na chamada Concórdia de Segóvia, de 1475. Fernando tinha amplos poderes, no entanto, Isabel permanecia como rainha-proprietária de Castela. Pensando na possibilidade de um novo conflito na hora da sucessão, eles decidiram unificar suas coroas a partir da geração seguinte.

Estando Castela pacificada e o poder Assegurado em Aragão, o casal de monarca deu início a um período terrível na história da Espanha. Tinha o intuito de varrer do território espanhol a população moura que havia permanecido na região após a derrota mulçumana, e também de judeus que ali viviam especialmente por não serem perseguidos pelos islâmicos. Fazendo diversas ameaças de invadir os domínios do papa Sixto IV caso ele não assinasse a bula papal convocando a inquisição. No entanto, o líder da Igreja limitou a ação dos inquisidores nas terras espanholas. Muitos exilados fugiram para o último reduto muçulmano na península, o reino de Granada, no Sul. Mas a fúria de Isabel e Fernando foi tamanha que promoveram o maior genocídio da história do país. Pelo massacre os dois ganharam um título de serviços prestados à Igreja Católica, além disso, em 1492, pelos “feitos”, a Espanha alcançou o posto de potência internacional. Tomaram posse das Ilhas Canárias, situadas na costa africana. No mesmo ano Cristovão Colombo, a serviço da coroa, descobriu a América. E em Roma, Rodrigo Bórgia, amigo de Fernando, assumiu o papado com o nome de Alexandre VI. Os direitos da Espanha sobre as novas terras conquistadas foram reconhecidos.

Em 1497, o príncipe herdeiro Juan, filho preferido da rainha, morreu vítima de uma doença desconhecida. Três anos depois o caçula também faleceu. Com a morte de seus dois filhos, a rainha Isabel entrou em depressão, no dia 26 de Janeiro de 1504, ao meio-dia em ponto, Isabel de Castela morreu. Fernando de Aragão continuou no trono até 14 de março de 1516, quando também faleceu. Estava assim terminado o reinado do casal de monarcas que conquistou grandes batalhas e nações para a Espanha.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Hatshepsut




Hatshepsut foi a primeira faraó (mulher) da história, conseguiu esse título após vencer muitos obstáculos. Após a morte de seu pai, o faraó Tutmés I, Hatshepsut casou-se com seu meio-irmão, Tutmés II, com apenas 17 anos de idade. Depois de quatro anos seu marido e irmão faleceu, deixando como herdeiro do trono um filho que teve com uma concubina. Mas como o menino era muito jovem, Hatshepsut assumiu o poder. Governou o Egito sozinha por 22 anos, na época o Estado era um dos mais ricos. Para permanecer no poder fez o uso da descendência de Tutmés I, a princípio não enfrentou objeções, já que Tutmés III (filho de Tutmés II) era muito jovem e não podia reinar.

No começo de seu reinado não exigiu as regalias reservadas aos faraós, que eram governantes e sacerdotes da religião local (considerados seres divinos). Aos poucos foi testando seu poder, para ver até onde iam os limites impostos pela sociedade egípcia às mulheres, pois almejava o posto de faraó. Com o passar do tempo seu poder foi aumentando, até se mostrar como faraó, fazendo o uso de barba postiça e calças. O uso de barba falsa era um costume exclusivo dos faraós, a barba para eles tinha o mesmo significado da coroa para os reis. Hatshepsut promoveu a inovação administrativa e a expansão comercial. Enviou várias expedições para a costa africana, no Mar Vermelho, em busca de ouro, marfim, pele de animais, entre outros.

Com a prosperidade de seu governo, Hatshepsut começou uma obra de embelezamento arquitetônico no Egito. Ergueu diversas edificações em homenagem ao deus Amon-Rá (seu pai espiritual), na região de Beni Hasan (centro do reino) ela construiu um novo templo feito de pedras, denominado Speos Artemidos pelos gregos. Ao mesmo tempo em que fazia as mudanças físicas do Egito, a faraó cuidava da educação de Tutmés III. Ela enviou o menino para o templo de Amon, onde foi educado para se tornar o próximo governante.

Para garantir sua autoridade fazia de tudo para manter o jovem afastado do trono, chegou até a casá-lo com a filha que teve no relacionamento com Tutmés II. Porém, ficou bastante enfraquecida com a morte da princesa. No comando do exército Tutmés reclamou seus direitos, em especial o título de faraó. Mas só conseguiu tal feito após a morte da rainha, em 1482 a. C. A causa da morte não é conhecida, assim como a localização de seus restos mortais.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Catarina, a Grande






Catarina II ou, como mais popularmente ficou conhecida, Catarina, a Grande (1729-1796), foi uma imperatriz (czarina) russa de origem alemã. Uma das representantes da linhagem de monarquias que governaram sob a influência dos ideais iluministas, a déspota esclarecida Catarina esteve à frente do Império Russo entre os anos de 1762 a 1796 e buscou modernizar o Estado, efetuando uma reforma administrativa, estimulando a agricultura e o comércio, além de reorganizar o exército.

Nascida Sophie Friederike Auguste, princesa von Anhalt-Zerbst, Catarina era filha de nobres prussianos e aos 15 anos de idade foi enviada a Moscou, capital da Rússia, para conhecer seu futuro esposo, o Grão-duque Pedro Holstein-Gottorp. Desde o início, procurou se instruir com a cultura russa, aprendendo o idioma e estudando a religião cristã ortodoxa, na qual foi batizada em 1745, passando a se chamar Catarina Alexeievna.


Catarina II, a Grande, foi uma déspota esclarecida influenciada pelos ideais iluministas.*

Neste mesmo ano, casou-se com o Grão-duque, posteriormente nomeado Pedro III, ao assumir o trono em 1761, com a morte da czarina Izabel. A ambição de Catarina era chegar ao trono, o que ocorreu em 1762 após supostamente ter criado um plano, em aliança com alguns generais do exército, para retirar do trono seu marido e posteriormente assassiná-lo. A primeira de suas ações foi estabelecer uma aliança com o rei Federico da Prússia, o que gerou insatisfação da nobreza russa. A situação de insatisfação foi contornada mais tarde com uma série de medidas que beneficiou os nobres.

Entre 1766 e 1768, Catarina convocou o Congresso para debater e aprovar algumas reformas, mas não obteve êxito. Entretanto, por iniciativa própria, dividiu o território russo em 44 províncias e foram criados distritos em cada uma delas, nos quais a nobreza formava uma assembleia para governá-los, além de obter vários privilégios. Promulgou em 1785 a Carta da Nobreza, que garantia isenção de impostos aos nobres e aumentava seus poderes.

Essas medidas mostraram a influência Iluminista sobre seu governo, já que as reformas dos estados eram uma das características dos déspotas esclarecidos. Catarina trocava constantemente correspondências com os filósofos franceses Diderot e Voltaire, e buscou incentivar o conhecimento, como a construção da Universidade de Moscou, em 1783. Ainda criou leis diminuindo o uso da tortura e da pena de morte, permitiu a liberdade de culto, secularizou ainda algumas propriedades eclesiásticas em proveito do Estado e passou a manter conventos e igrejas.

No âmbito militar, conduziu guerras com vários reinos para conseguir acesso ao mar, o que conseguiu em 1772, resultando na conquista de territórios e na aproximação com a Europa Central. Contra o Império Turco-Otomano realizou duas guerras, entre 1768 e 1985, nas quais incorporou às fronteiras do Império Russo a costa setentrional do Mar Negro e a península da Criméia.

Catarina, a Grande, foi uma das mais famosas czarinas russas, tendo seu reinado terminado em 1796, ano de sua morte.

sábado, 17 de agosto de 2013

Anita Garibaldi


Nascida na cidade catarinense de Laguna (SC), Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva teve uma origem familiar humilde combinada com uma boa educação. Seguindo os padrões da época, casou-se bastante jovem, aos 15 anos, com Manuel Duarte de Aguiar. No ano de 1837, já com o desenvolvimento da Revolução Farroupilha, ela teve a oportunidade e conhecer Giuseppe Garibaldi, um dos principais líderes do movimento que conquistara sua cidade natal.

Logo se mostrando apaixonada por Giuseppe, Ana Maria resolveu abandonar o seu infeliz matrimônio para que ao lado do revolucionário italiano marcasse a História com o nome de Anita Garibaldi. No tempo em que Laguna se transformou em sede do governo da República Juliana, que tomou Santa Catariana, Anita aprendeu a manusear espadas e armas de fogo. Em pouco tempo, a paixão pelo companheiro e os riscos da guerra se tornaram situações comuns à sua peculiar rotina.

Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas que representavam o Império Brasileiro. Presa e grávida do seu primeiro filho, ela foi enganosamente informada que Garibaldi havia falecido nos campos de batalha. Inconformada e duvidosa sobre a informação, ela pediu aos oficias que a deixem procurar o marido entre os corpos. Nesse instante, desconfiando do que lhe fora dito, ela saltou em um cavalo e fugiu dos oficiais que a vigiavam.

Após atravessar um rio e passar alguns dias sem alimento, ela buscou refúgio entre alguns revolucionários. Poucos dias depois, Anita e Giuseppe se encontraram na cidade de Vacaria. Já em 1841, o casal seguiu para a cidade de Montevidéu, para apoiar outra revolta contra o ditador uruguaio Fructuoso Rivera. Após a participação nos conflitos, Anita foi enviada para a Itália, em 1847, para realizar os preparativos que receberiam o marido e uma tropa de mil homens que participariam das guerras de unificação da Itália.

Nesse novo conflito, o casal chegou até acidade de Roma, que havia sido posta como a capital da nova República Romana. Apesar da conquista, tiveram que enfrentar a opulência das forças franco-austríacas, e bateram em retirada nas ofensivas que marcaram a Batalha de Gianicolo. Acompanhados por, aproximadamente, quatro mil soldados, o casal de revolucionários ainda teve de suportar a pressão de outros exércitos contrários ao processo de unificação.

Quando atingiram a cidade de San Marino, a embaixada norte-americana ofereceu um salvo conduto que poderia tirar o casal daquela penosa situação de risco. Não aceitando o convite, por temer a desarticulação do processo de unificação, Anita e Giuseppe continuaram a sua fuga. A essa altura, esgotada pela quinta gravidez, a valente revolucionária ficou abatida ao enfrentar uma grave crise de febre tifoide. Não resistindo, Anita faleceu nas proximidades de Ravenna, em 4 de agosto de 1849.

Ferozmente perseguido pelos soldados austríacos, Garibaldi não teve sequer a oportunidade de acompanhar os cortejos fúnebres da esposa. Partindo para o exílio, o revolucionário italiano ficou dez anos fora da Itália. Somente em 1932, o corpo de Anita Garibaldi foi definitivamente transferido para a colina de Janiculo, localizada na porção ocidental da cidade de Roma.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Heroína francesa


Joana D'Arc

Joana D'Arc (1412-1431) foi heroína francesa da Guerra dos Cem Anos, travada entre a França e a Inglaterra. Foi beatificada em 1920 e hoje é a Santa Padroeira da França. Joana acreditou na voz e na ordem que ouvia e lhe encorajava expulsar os ingleses da França e coroar o legítimo rei Carlos VII. Com dezesseis anos viajou para Chinon. Chegando ao castelo foi interrogada por bispos e cardeais e ganhou a confiança de Carlos VII. Recebeu o título de chefe de guerra e liderando a tropa, durante três dias, com violentas investidas expulsou os ingleses na cidade de Orléans. Na Batalha de Compiègne perto de Paris, adversários franceses de Carlos VII conseguiram prender e entregar Joana aos ingleses. Julgada e condenada foi queimada em praça pública no dia 30 de maio, acusada de herege e feiticeira, por um tribunal eclesiástico.

Joana D'Arc (1412-1431) nasceu no vilarejo de Domrémy, França, no dia 6 de janeiro de 1412. Filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, teve três irmãos e uma irmã. Ajudava o pai no trabalho na terra e na criação de carneiros. Não aprendeu a ler nem escrever. Joana foi criada seguindo os princípios da fé católica e com 12 anos de idade, afirmava que o o arcanjo São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida, apareceram numa grande luz e a ordenaram procurar o príncipe Carlos VII e libertar a cidade de Orléans, que estava em poder dos ingleses, e coroar Carlos VII o soberano da França.

Em 1337 o rei Eduardo III (1327-1377) da Inglaterra, desembarca na França com mais de 20 mil homens. É o início da Guerra dos Cem Anos. Não se tratava de uma guerra entre dois povos constituídos em nações diferentes. Muitos ingleses eram normandos, ou seja, franceses que chegaram à Inglaterra com Guilherme o conquistador; por outro lado, muitos franceses eram bretões, ou seja, ingleses que habitavam há muito tempo o norte da França.

Em 1415, os ingleses obtiveram, através de um tratado, metade do território francês, passando ao domínio do rei Henrique V (1414-1422). A outra metade francesa ficaria sob o domínio de Carlos VI. Com a morte de Carlos VI, foi coroado o filho de Henrique V para sucede-lo, para os franceses o rei seria Carlos VII. As visões de Joana D'Arc lhe ordenava salvar a França e coroar o rei.

Com dezessete anos, Joana resolve pedir uma escolta para acompanhá-la até o príncipe. Viajou dez dias e dez noites e chegou ao Castelo na cidade de Chinon. Interrogada por bispos e cardeais acaba por convencer a todos. Joana ganha confiança de Carlos VII, que depressa entrega-lhe o título de chefe de guerra. Logo parte liderando a tropa e durante três dias, com violentas investidas consegue vencer os inimigos, que batem em retirada. Estava libertada a cidade de Orléans.

Outra cidade importante Reims, também voltou ao poder dos franceses. Carlos VII, agora reconhecido legítimo rei da França foi coroado e consagrado em 17 de julho de 1429, na Catedral de Reims. Diante disso reascenderam as esperanças dos franceses de libertar o país.

Na primavera de 1430, Joana retoma a campanha militar e tenta libertar a cidade de Compiègne, dominada pelos borgonheses, aliados dos ingleses. É presa em 23 de maio do mesmo ano e entregue aos ingleses cujo objetivo era que ela fosse julgada pela Santa Inquisição, o mais elevado tribunal da Igreja na França. O tribunal reuniu-se pela primeira vez em fevereiro de 1431, com a presença do Bispo, um partidário do Duque de Borgonha, aliado à Inglaterra. Seu julgamento foi uma verdadeira tortura, acusada de herege e feiticeira, depois de meses de julgamento é queimada viva, no dia 30 de maio de 1431.

Depois de 25 anos a Igreja reabre seu processo e Joana d'Arc é reabilitada de todas as acusações, torna-se a primeira heroína da nação francesa. No dia 16 de maio de 1920, 500 anos depois, o papa Bento XV a proclama santa. Hoje, Joana D'Arc é a Santa Padroeira da França.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Rainha Elizabeth I




O rei inglês Henrique VIII ficou famoso não pelo simples fato de ser um rei, mas pelos seus polêmicos casamentos em busca do tão sonhado herdeiro. Nascido em 28 de junho de 1491, foi o sexto filho de Henrique VII e Isabel de Iorque. O segundo monarca da dinastia Tudor exerceu amplo poder político, dentre as principais medidas de seu governo, destacaram-se a ruptura com a Igreja Católica e a criação de uma nova religião, o Anglicanismo.

O início da polêmica com o catolicismo veio em seu primeiro casamento com a espanhola Catarina de Aragão. O rei inglês queria um menino para ser o seu sucessor ao trono, entretanto, sua primeira esposa deu à luz uma menina cujo nome era Mary. Isso levou o rei inglês a procurar uma nova esposa para casar-se novamente e conseguir seu objetivo que era um herdeiro. Todavia, para que Henrique pudesse divorciar-se, ele teria que obter a autorização do papa Clemente VII. Este momento ficou conhecido por “Questão real”.

O principal motivo, dizem os historiadores, para o papa não ter permitido o divórcio do rei foi o fato de Catarina ser tia do imperador Carlos V, que apoiava a Igreja no combate aos luteranos. Mesmo não obtendo a permissão do papa, Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em 1534, o parlamento proclamou o ato de supremacia em que o rei inglês criou sob seu poder a religião anglicana.  Feito isso, Henrique VIII conseguiu o divórcio e casou-se com Ana Bolena, com a qual esperava ter o herdeiro. Porém, ela, assim como a primeira esposa, deu-lhe uma filha que teve por nome Elizabeth. Como não havia conseguido ainda ter um menino, Henrique VIII, na busca pelo seu objetivo, acusou Ana de adultério e ela acabou sendo morta por essa acusação, dando oportunidade a Henrique de casar-se novamente. Desse modo, o rei casou-se com Jane Seymour, que mesmo morrendo após o parto, gerou Edward I, o tão esperado filho e sucessor ao trono.

Quando Elizabeth completou 13 anos de idade, Henrique VIII morreu e como era de se esperar, o seu filho, Edward I, assumiu o trono com apenas nove anos de idade. Todavia, a saúde do novo rei era vulnerável e, em 1553, ele morreu de tuberculose. Nesse caso, a sucessora por direito era Mary, a primeira filha de Henrique com Catarina. Assumindo o trono em meio a polêmicas por ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e queimar na fogueira as pessoas que eram contra o seu governo.

Vários países da Europa enfrentaram verdadeiras crises em relação às reformas religiosas que se espalhavam pelo velho continente, entre elas, podemos destacar o Luteranismo, na Alemanha, e o Calvinismo, na Suíça. Em meio a esse cenário de luta entre católicos e reformistas, a atual rainha inglesa suspeitava que sua irmã, Elizabeth, estava incentivando revoltas contra seu governo e, por isso, deu ordem para prendê-la na torre de Londres. Porém, Mary morreu em 1558 e o direito ao trono ficou com Elizabeth. Surpreendendo em seu governo, a nova rainha adotou medidas para melhorar a economia inglesa e também de impedir possíveis invasões de países inimigos.

Dentre as importantes características de governo de Elizabeth, destacaram-se os investimentos na indústria inglesa, a expansão econômica através da Companhia das Índias e o desenvolvimento no campo das Artes e da Literatura, como as publicações dos romances de alguns autores, entre eles, William Shakespeare, Edmund Spenser e Christopher Marlowe. Com essas atitudes, a rainha inglesa inaugurou um momento áureo para a sua nação.

Além disso, o reinado da rainha Elizabeth (1533 – 1603) destacou-se pelo apoio que recebeu de seus súditos e por complementar a obra reformista de seu pai, Henrique VIII, exigindo que o Anglicanismo fosse tomado novamente com a religião oficial da Inglaterra, já que sua antecessora havia colocado o catolicismo como principal religião. Além disso, ela tomou medidas pragmáticas tentando assimilar características também do calvinismo para não dividir o reino por questões de crença, estabeleceu acordos para evitar possíveis conflitos e deu voz aos católicos no parlamento para que não houvesse uma guerra civil. Mesmo assim, ocorreram confrontos religiosos com os católicos, como o de 1569, que foi violentamente punido. A rainha Elizabeth, além de enfrentar uma delicada relação com a Igreja Católica, teve um duro confronto imposto pelo rei espanhol Felipe II, que acabou perdendo a guerra. O conflito ficou conhecido pelo governo inglês como “castigo protestante” aos espanhóis.

Conhecida também por ser a rainha virgem, Elizabeth, que nunca se casou nem deixou herdeiros, permaneceu no poder até sua morte em 1603, encerrando a dinastia Tudor. No período de seu governo, a Igreja Católica adotou uma série de medidas contrarreformistas, como o Concílio de Trento elaborado pelo papa Paulo III. Essas medidas católicas eram uma maneira de combater o avanço de religiões como o Calvinismo e o Anglicanismo.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Amelia Earhart


A primeira aviadora que atravessou o Atlântico

A mais famosa aviadora da América cresceu num ambiente de riqueza e privilégio, graças ao seu avô materno, Alfred Otis. Amelia, conhecida como Milly, tinha 10 anos quando viu pela primeira vez um avião, na Feira Estatal de Iowa …e deste disse: “Era uma coisa de arame ferrugento e madeira e sem qualquer interesse…”.
Foi só em 1920 que o bichinho da aviação lhe mordeu, quando ela e o pai assistiram a um “encontro aéreo” em Daugherty Field, Long Beach. De capacete e óculos de protecção, embarcou num biplano de cockpit aberto para um voo de 10 minutos sobre Los Angeles. Ficou encantada e pouco depois seguiram-se as lições de pilotagem.
Em Outubro de 1922, Amelia deu início à sua participação em tentativas de ultrapassar recordes e estabeleceu o recorde de altitude para mulheres nos 14.000 pés (4.340 metros). No Outono de 1925, Amelia mudou-se para Boston e juntou-se à divisão local da Associação Nacional de Aeronáutica. Durante este tempo, tirou todas as vantagens das circunstâncias de promoção do voo, especialmente para as mulheres, tornando-se assunto comum nos jornais. O “Boston Globe” considerou-a “uma das melhores mulheres-piloto dos Estados Unidos”.
O editor nova-iorquino George Putnam, impressionado com Earhart, organizou a viagem para que ela se tornasse a primeira mulher a atravessar o Atlântico de avião, a 3 de Junho de 1928, ainda que como passageira.
Posteriormente ela casou com ele e Putnam desenvolveu-a como personalidade pública ao ponto de a 20 de Maio de 1932, quando atravessou sozinha o Atlântico, Amelia ser a mulher mais aclamada do mundo, considerada herói nacional e recebendo vários prémios e celebrações.
Uma viagem sozinha à volta do mundo era a progressão natural, mas uma primeira tentativa, em 1935, não teve sucesso, quando se despenhou ao descolar perto de Pearl Harbour. Sem se dar por vencida, depois da reconstrução do seu Electra, voltou a tentar, partindo de Miami, Florida, a 1 de Junho de 1937.
A sua rota levou-a por Porto Rico e, depois, pela ponta noroeste da América do Sul para África, do Mar Vermelho para o Paquistão (mais uma estreia; ninguém antes tinha voado continuamente entre o Mar Vermelho e a Índia). Depois de alguns atrasos por causa do tempo, partiu para a Austrália e para Lae, na Nova Guiné. Nessa altura já tinha viajado 22.000 milhas (35.420 km), faltando-lhe 7.000 milhas (11.270 metros).
Partindo tarde a 2 de Julho, Amelia fez o seu último contacto através do rádio às 20:00 GMT para o navio Itasca da Guarda Costeira dos EUA e, apesar de uma operação de busca no valor de $4 milhões autorizada pelo presidente Roosevelt, que envolveu 66 aviões e 9 navios nunca mais se encontraram vestígios de Earhart ou do seu avião

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cleópatra Thea Filopator





A rainha do Egito era na realidade grega

Nascida em 60 a.C., Cleópatra VII Téa Filopator, a última rainha do Egito, não tinha sangue egípcio. Ela descendia de uma dinastia grega, a dos ptolomeus. Para garantir a própria legitimidade e provar a ascendência divina, os ptolomaicos, tidos como estrangeiros em terras faraônicas, faziam como os deuses: casavam-se entre eles.

A própria Cleópatra, para continuar no poder, chegou a casar com dois de seus irmãos Ptolomeu 13º e Ptolomeu 14º. A rainha governou o Egito antigo entre 51 a.C., após a morte de seu pai, Ptolomeu 12º, e 30 a.C., quando suicidou-se.

 Beleza só no cinema

Ao que parece, Cleópatra foi bonita apenas em terras hollywoodianas. Não há retratos da rainha, mas algumas moedas da época a mostram com um queixo e um nariz proeminentes, características estas herdadas da família. Para compensar os traços fortes, ela era elegante e carismática.

Há registros que dizem que a rainha foi careca em alguns momentos, possivelmente durante epidemias de piolho. Para disfarçar, ela usava perucas. Ela era muito vaidosa. Fazia tratamentos de beleza e hidratava a pele com banhos de leite. Cleópatra também gostava muito de se maquiar. Inclusive, foi ela quem popularizou o uso do kohl, uma mistura de carvão e chumbo usada para contornar de preto os olhos.


Quase uma virgem

Está certo que Cleópatra casou-se com seus dois irmãos e foi amante dos romanos Júlio Cesar e Marco Antônio, mas diferentemente do que se imagina, a rainha estava longe de ser uma libertina. Ao que tudo indica, César foi seu primeiro homem e Marco Antônio, com quem viveu 11 anos, o segundo e último.

Invenção romana

A ideia que se tem que Cleópatra era uma sedutora inescrupulosa foi criada pelos romanos, que odiavam a moça e acreditavam que apenas os homens poderiam ser tão poderosos. A difamação contra a rainha começou após Marco Antônio, que na época governava as províncias no Oriente, se separou de Otávia e assumiu de vez a rainha, na época a sua amante.

Acontece que a mulher de Antônio era nada menos que a irmã de Otaviano, que administrava a parte ocidental do Estado romano, e não só odiou a separação, como sentiu que o seu governo estava ameaçado. Em sua campanha para tentar sujar a imagem de Cleópatra, Otaviano disse que Marco Antônio não passava de um joguete nas mãos da monarca, que pretendia conquistar Roma.

As mentiras sobre a rainha do Egito continuaram após a morte de Otaviano. Os romanos atrelaram todas as histórias sobre Cleópatra à sua sexualidade, pois era mais fácil admitir que ela encantava os homens pela sua sedução, do que por ser inteligente.

Suicídio

Outro mito que cerca a vida de Cleópatra é que ela morreu após ser picada por uma cobra. Entretanto, uma pesquisa do historiador Christoph Schäfer, da Universidade de Trier, concluiu que ela tomou um veneno, um coquetel preparado por ela, para se matar, depois de ter sido presa pelas tropas de Otaviano.

A cobra que teria picado a rainha é apenas uma invenção, que pode ter sido originada após o seu enterro. No leito de morte a rainha aparecia em gesso pintado junto com uma serpente.

domingo, 17 de março de 2013

A GRANDE RAINHA CELTA




Boadiceia ou Boudica, foi uma rainha celta que liderou os icenos, juntamente com outras tribos, num levante contra as forças romanas que ocupavam a Grã-Bretanha em 60 ou 61 d.C. durante o reinado do imperador Nero.


Boadiceia era alta, terrível de olhar e possuia uma voz poderosa. Uma cascata de cabelos vermelhos; usava um colar dourado composto de ornamentos, uma veste multicolorida e sobre esta um casaco grosso preso por um broche. Carregava uma lança comprida para assustar todos os que lhe deitassem os olhos. Ela tinha uma veneração por uma deusa chamada Andraste, (que significa Vitória).


Boadiceia era casada com o rei dos icenos, aliado do Império Romano. Com a sua morte, Boadiceia assumiu a liderança do seu povo. Contudo, os romanos ignoraram o testamento e do rei e apropriaram-se de toda a herança do rei falecido. Quando Boadiceia protestou contra tal abuso, as tropas romanas usaram a força e açoitaram a rainha e violaram as filhas. Ela ficou revoltada, unindo os povos próximos da sua cidade decidiu lutar pela libertação do julgo romano. Eles chegaram a tomar e massacrar algumas cidades que estavam sob controle do Império Romano.


Depois de algumas perdas, o exército romano reorganizou-se e atraiu os rebeldes liderados por Boadiceia para um terreno adequado as táticas militares romanas e conseguiu derrotá-los. Esta revolta foi uma das mais violentas contra o Império Romano. A fama de Boadiceia tomou proporções lendárias na Grã-Bretanha, e a rainha Vitória foi vista como sua equivalente em termos de grandeza.


A estátua de bronze de Boadiceia, ao lado da ponte de Westminster e do Palácio de Westminster foi inaugurada pelo príncipe Alberto e executada por Thomas Thornycroft. Representa Boadiceia em sua carruagem de guerra junto com suas filhas.

Pouco se sabe sobre a rainha Boudica (ou em latim Boudicéia) porque os fatos ocorridos com ela aconteceram há muito tempo atrás. Acredita-se que viveu entre (20 - 62 d.C.). 

O primeiro ataque de Boudica foi em Camulodunum, a batalha durou três dias. Alguns romanos conseguiram fugir da cidade. Os que ficaram foram brutalmente massacrados. Boudica então ordena que os seus homens marchem para Londinium, Gaius Suetonius Paulinus governador da Bretanha ao saber que o exército bárbaro se aproximava reuniu as suas tropas e abandonou a cidade que foi pilhada, queimada e novamente não sobraram sobreviventes. Após isso Boudica marcha para Verulamium onde os habitantes ao descobrirem da chegada dos bárbaros fugiram os que ficaram foram mortos e pendurados nos muros da cidade.

Boudica resolve parar o seu exército e dar descanso aos seus homens, enquanto os romanos reuniam mais homens. Os romanos põem então em prática o plano de atrair Boudica para um campo onde as estratégias romanas funcionariam. Nesse campo 178 mil romanos lutaram contra os 100 mil homens de Boudica, a Inglaterra nunca tinha visto uma batalha de tamanho porte que passou a ser conhecida como “A Batalha de Watling Street”.

As tropas de Boudica que não eram boas em batalhas de campo aberto foram derrotadas, os bárbaros foram duramente massacrados. Boudica foi morta durante o combate, quando o seu cavalo foi derrubado por arqueiros e um soldado a matou com um golpe de machado. Algumas rebeliões ainda ocorreram após a morte de Boudica, mas todas foram abafadas. Porém Watling Street foi realmente uma das piores rebeliões na história do Império Romano. Boudica até hoje é considerada heroína nacional em Inglaterra.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

HISTÓRIA DA HUMANIDADE COM LEGO


MUSEU ALEMÃO RECRIA HISTÓRIA DA HUMANIDADE COM 1,5 MILHÃO DE PEÇAS LEGO
FORAM GASTOS CINCO MESES NA MONTAGEM DAS PEÇAS QUE OCUPAM 30 METROS EM 12 AMBIENTES

 UMA REPRODUÇÃO DO ANFITEATRO GREGO (FOTO: EFE)
O museu arqueológico Helms, na cidade alemã de Hamburgo, recria a partir desta quarta-feira em uma exposição a história da humanidade com o uso de 1,5 milhão de peças Lego.
A mostra, intitulada "Viagem pelo tempo de lego", ilustra ao longo de 30 metros doze ambientes, que vão desde uma aldeia neandertal até uma estação espacial, passando pela Roma antiga, com seus moradores e gladiadores, todos feitos de lego.
Para construir os ambientes, que já puderam ser vistos anteriormente no Museu Neandertal de Mettmann, foram gastos cinco meses na montagem das peças.
A exposição, que sucede a bem-sucedida mostra sobre a Idade do Gelo, reproduz com detalhes cenários da história da humanidade.
O visitante pode ver homens pré-históricos caçando um mamute, gladiadores lutando na areia e colonos americanos guiando seus rebanhos pelas planícies.
Entre as diversas maquetes, figuram paisagens como os Jardins Suspensos de Babilônia, a Grande Pirâmide de Gizé e a Grande Muralha chinesa, assim como modelos de navios vikings, castelos da Idade Média e naves espaciais.
A exposição é complementada com objetos originais da coleção do museu arqueológico, como um machado de pedra de um caçador de mamute, tabuletas cuneiformes de Mesopotâmia, cerâmica do Egito dos faraós e flechas de índios da América do Norte.
A exposição fica em cartaz até 31 de janeiro de 2013.